terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Derrota, reencontro de amigos!










VALEU! ATÉ A PRÓXIMA!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Bom dia, meu filho.







Bom dia, meu filho.

Hoje resolvi supreender-te deixando na gaveta do seu escritório esta carta, contendo expressões de um amor profundo que guardo em meu peito.



Ao acordar, recordei-me daquela madrugada há 32 anos atrás, onde corri apressadamente até a maternidade, onde estava a sua mãe, sentindo as primeiras contrações uterinas que anunciavam a sua chegada. Eu estava muito nervoso, explodindo internamente de tanta ansiedade, apreensão... Porém tanta ânsia não fora capaz de me tirar a atenção para o seu primeiro choro, quando começava a sua história de vida. Fora o choro mais lindo que tinha visto até então, me trazendo alívio, felicidade, emoção.




Também está gravado nitidamente na minha memória, a primeira vez em que sua mãe te segurou nos braços, lembro do sorriso dela, junto com seus olhos que lacrimejavam rios de emoção. E você, instintivamente procurou os seios dela, que naquele momento era o único ato que poderia ser feito e que viesse a acalmar aquele seu choro desesperado. Como se estivesse com medo do seu novo mundo, ali nos braços dela, você se sentia seguro, forte, inatingível.

Alimentado com muito amor, você foi crescendo, e de presente ganhou o seu primeiro caderno, e ele, naquele instante passara a ser seu companheiro inseparável no seu mais novo desafio que era enfrentar o mundo na escola. E foi nele que fez suas primeiras obras de arte. Inicialmente, rabiscos indistinguíveis, mas que você mesmo os batizava de “papai” e “mamãe”. Qualquer um que olhasse aquelas figuras poderia dizer que ali se encontravam apenas rabiscos, mas eu não! Eu os olhava fixamente e conseguia enxergar nossos rostos desenhados tão perfeitamente nos traços tortos naquele papel.

Suas técnicas e seus dons artísticos foram se aprimorando, e com o passar dos meses você deixou de desenhar “mamãe” e “papai” e trouxe para seu repertório artístico as montanhas, a casinha com chaminé, no alto duas nuvens e um sol forte, grande e sorridente, e um pequeno passarinho desenhado usando a letra “u”.

Como sou e sempre fui seu amigo, conseguia tempo para te ajudar com as lições de casa. E foi aí que nós três (sua mãe, seu caderno e eu) pudemos te ajudar e dar uma das mais importantes lições de vida que você leva ate hoje. Ao fazer as lições de casa de modo equivocado, pacientemente mostrávamos como você podia acertar e oferecíamos a próxima pagina do seu caderno como uma nova oportunidade de corrigir. E você aprendeu, meu filho! Aprendeu que devemos enxergar nos nossos erros uma nova oportunidade de acertar, e aprendeu que o dia de amanhã é sempre igual a nova página do seu caderno que lhe é oferecida todos os dias, a fim de que melhore, cresça... aprendeu da maneira mais saudável que os erros devem ser vistos como fontes e oportunidades de melhora, e não como fontes de culpa, dor, remorso. Hoje você reconhece que a experiência do errar é talvez a mais importante pela qual deve passar nossa raça, que é ela que nos trás o crescimento, o amadurecimento, é ela que nos mostra nossas fraquezas e aponta as direções que devemos tomar para corrigirmos nossas falhas, é a experiência dos erros que nos aproxima cada vez mais do nosso pai, criador. E graças a tudo isso, hoje você se tornou um homem, um pai, a pessoa presente neste universo pela qual eu tenho minha maior admiração e respeito. Não só por ser o meu filho, mas por ter se tornado esse ser humano que é. Um pai zeloso, educador competente, bom marido, humano!

Com apenas 8 anos de idade você já me proporcionava um dos momentos que eu mais esperei durante minha vida: ir contigo ao Batistão. Recordo-me como se fosse hoje, aquelas memoráveis tardes de domingo, quando você, sua mãe e eu íamos juntos para o Batistão. E você fardado, uma camisa vermelha com os dizeres atrás: “Gipão, você mora em meu coração”. Foi ali que você aprendeu alguns dos seus primeiros palavrões, mas quem nessa vida não xinga que atire a primeira pedra (de preferência no juiz). E naquele mesmo ano nosso time chegou até a final, mas pra variar perdemos. Você ainda não estava acostumado com a derrota, e o caminho de volta pra casa foi um pouco difícil. Dentro do carro você tentava segurar o choro, mas com o passar dos instantes as lágrimas iam descendo uma a uma. Sua mãe virava para você no banco de trás e tentava te consolar, mostrando pra você que derrotas fazem parte da vida e que o importante é ter força para reerguer-se, levantar-se, ir adiante!!! Foi difícil pra você absorver aquilo, porque em cada parada de sinal nós cruzávamos com torcedores rivais e você os via festejando e sentia uma pontinha de inveja. Mas o importante são as lições. Aprender que nos fortalecemos com a derrota foi o fator principal que você absorveu daquele dia. E por ter entendido que as derrotas fazem parte da vida, você teve forças para continuar seus estudos mesmo depois de ter passado pela sua primeira e pior decepção amorosa com sua primeira namorada (alguns anos mais tarde). Afinal, naquela altura do campeonato, mesmo com pouca idade, você já entendia que é no fracasso que nos fortalecemos. E então, tocou sua vida adiante, e da melhor maneira.

Meu filho, poucos homens neste mundo podem ter o privilégio de partir daqui com a certeza e sensação de dever cumprido. Hoje olho para você, vejo a família que construiu, vejo os valores que transmite, e posso dizer com todo orgulho e satisfação do mundo que minha missão aqui na terra está completa. Já posso ir-me embora, com a convicção de chegar diante do criador e saber que tive minha parcela de contribuição no ser humano que se tornou. Graças a sua existência eu posso dizer que eu vivi e não apenas passei pela vida. Eu te amo, meu filho, Deus o abençoe.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A arte do desapego


Texto que me enviaram. Rápido, curto e objetivo, mas que certamente vai ajudar alguém. Então to postando aqui, e espero que essa pessoa veja.
:)

"Toda posse é temporária.Tanto que no momento em que conseguimos algo, já começamos a pensar em ir atrás de outra coisa e no momento em que perdemos algo que possuímos, sofremos!

Que tal se parássemos de sofrer pelo inevitável? Pensem bem: até nosso corpo não é nosso para sempre – somos seus ocupantes temporários!

Igualmente impermanentes são os relacionamentos e o melhor a fazer é aprender a lidar com isso.

Como?

Treinando o desapego das coisas materiais, o desapego amoroso, o desapego total... Porque nada, nem ninguém é seu, nem meu.

O desapego traz paz de espírito!!!

Paremos de ter medo de perder, de ter o desejo de possuir. E aí se dá o mais interessante: ao pararmos de correr atrás das coisas e das pessoas e passarmos a viver conectados com a nossa essência, nos descobrimos donos do universo inteiro!"

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Por que o sofrimento se torna traumático?

Algumas crianças que sofreram circunstâncias extremamente difíceis tornaram-se relativamente equilibradas, ao passo que outras que passaram por um sofrimento muito menor parecem psicologicamente mais prejudicadas. A explicação está na diferença entre dano psicológico e trauma psicológico.
O dano psicológico é aquele que sofremos quando somos atingidos emocionalmente. Isso acontece com todos nós. As pessoas que nos criaram podem deixar de satisfazer de maneira significativa algumas de nossas necessidades, e podemos também ser expostos a circunstâncias cruéis, ou agredidos por alguém de um modo que nos magoe profundamente.
O trauma psicológico acontece quando ninguém está presente para nos dar apoio e nos ajudar a compreender os danos que sofremos. Os danos psicológicos podem causar traumas que nos deixam com a impressão de sermos mais fracos, incompetentes, maquiavélicos, perseguidos. Um evento doloroso pode se tornar traumático quando adquire um significado negativo a respeito de quem somos. O Eventos traumáticos do passado podem transformar-se em demônios que nos perseguem a vida inteira. Ter a presença de uma pessoa que se mostre receptiva à nossa dor faz toda a diferença do mundo.
Candice é uma mulher atraente e inteligente. Quem olha para ela não imagina que tenha passado por uma experiência que modificou a sua vida. Quando era adolescente, ela foi estuprada quando voltava da casa de uma amiga. Foi o acontecimento mais terrível de sua vida. Se pudesse, ela o apagaria da memória.Antes de fazer terapia, Candice nunca havia falado detalhadamente sobre o estrupo. Contara aos pais p que tinha acontecido com ela, eles deram queixa na policia e tudo acabou ficando por isso mesmo. Ela não procurou ajuda terapêutica e seus pais acharam que falar sobre o assunto iria humilha-la ainda mais, de modo que nunca mais trouxeram à tona.
Candice tem problemas ao relacionar-se intimamente com os homens por causa do estupro. Fica tensa quando pensa em ter contato sexual com um homem e sente medo quando está perto de homens fortes e dinâmicos. Com a terapia, ela acabou descobrindo que não é bom guardar para si certos segredos.
Candice caiu na armadilha na qual sucumbem muitos sobreviventes de estupro. Ela não conseguia parar de pensar: “Se ao menos eu tivesse pedido uma carona naquela noite”, “O vestido que eu estava usando chamava muito a atenção”, “eu deveria ter sido menos idiota”. Candice estava se culpando. Este procedimento transformou o dando que sofrera em trauma duradouro.
Talvez se ela tivesse sido capaz de conversar com alguém, seu segredo não tivesse sido tão nocivo. Outra pessoa poderia te-la ajudado a ver que seus sentimentos não eram anormais e que ela não era responsável pelo o que acontecera. Se Candice tivesse recebido ajuda para lidar com seus sentimentos, esse terrível acontecimento talvez não tivesse transformado em um trauma permanente que a fazia sentir-se mal consigo mesma. Os demônios adoram trabalhar em segredo, mas fogem quando são forçados a ficar visível.
Candice está começando a sentir-se menos amendrotada na presença de homens, porque está trabalhando os seus sentimentos na terapia. Fechar a porta para os danos do passado não mantinha os demônios a distância, mas permitir que seu terapeuta percorra com ela lugares escuros e ocultos do seu subconsciente está conseguindo afasta-los.
Jesus sabia que todos sofremos danos, mas não temos que viver traumatizados por causa deles. Ele acreditava que, se compartilharmos o fardo das ofensas que recebemos com alguém em que confiamos, podemos evitar que elas se transformem em trauma. O tempo por si só não é capaz de curar. Se não procurarmos ajuda, os demônios do passado ficarão presentes.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Pra ninguém



Ninguém pra ligar
E dizer onde estou
Ninguém pra ir comigo onde eu vou
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos
Ninguém pra fingir que eu não amo


Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos
E deixo o dia entrar
Pra ninguém
Pra ninguém


Ninguém pra dizer quando eu devo parar
Ninguém na casa pra poder acordar
Do meu lado
Ninguém pra contar novidades
Ninguém pra fechar as cortinas
Ninguém pra brigar de vez em quando


Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos
E deixo o dia entrar
Pra ninguém
Pra ninguém

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Eu nunca disse adeus


Eu nunca disse adeus

Eu não sei o que eu to fazendo mas tenho que fazer
Naquela noite que eu te conheci eu acho que nunca vou esquecer
Um momento quase perfeito inocente em seus defeitos
Tudo que é bom dura pouco e não acaba cedo.

Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse adeus
Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse.

Eu disse vamo embora to meio tonto
Preciso respirar lá fora
Me leve para sua casa
Eu quero dormir onde você mora
Eu passando mal e você ria
Tanto barulho eu não entendia
Mas concordava sem saber
Com tudo que você dizia.

Se me pedisse pra pular de um prédio
Eu diria sim
Qualquer coisa pra você gostar de mim.

Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse adeus
Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse.

Eu perdi o rumo e comecei a delirar
Acho que prometi até parar de beber e de fumar
De repente a noite acaba e todo mundo some
Eu me lembrei que eu esqueci de perguntar o seu nome
Sem endereço nem direção por onde começar
Qualquer coisa pra poder te encontrar

Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse adeus
Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse.

Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse adeus
Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse.

Eu não como eu não rio
Eu não sei o que é adormecer
Me desculpe se eu fechar os olhos
Desaparecer

Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse adeus
Agora pra sempre
foi embora mas eu nunca disse

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Pra Refletir

"Se o seu coração cansou de acreditar
No motivo que alimenta sua vida
Se no seu olhar alojou a solidão
Erga os olhos, busque a Deus na oração
Já é tempo de ver o sol
De esquecer a noite escura
De voltar ao primeiro Amor
Deixar-se envolver
Pelo abraço de Deus,
ouça Tua voz,
Ele lhe chama
E lhe diz que é tempo de voltar
Se você tentou,mas não conseguiu achar
Se você se perdeu,ficou sózinho no caminho
Erga o seu olhar,vale a pena acreditar
Deus está eternamente a lhe esperar."
Uma Questão de Escolha

O coração anda no compasso que pode. Amores não sabem esperar o dia amanhecer. O exemplo é simples. O filho que chora tem a certeza de que a mãe velará seu sono. A vida é pequena, mas tão grande nestes espaços que aos cuidados pertencem. Joelhos esfolados são representações das dores do mundo. A mãe sabe disso. O filho, não. Aprenderá mais tarde, quando pela força do tempo que nos leva, ele precisará cuidar dos joelhos dos seus pequenos. O ciclo da história nos direciona para que não nos percamos das funções. São as regras da vida. E o melhor é obedecê-las.Tenho pensado muito no valor dos pequenos gestos e suas repercussões. Não há mágica que possa nos salvar do absurdo. O jeito é descobrir esta migalha de vida que sob as realidades insiste em permanecer. São exercícios simples...Retire a poeira de um móvel e o mundo ficará mais limpo por causa de você. É sensato pensar assim. Destrua o poder de uma calúnia, vedando a boca que tem ânsia de dizer o que a cabeça ainda não sabe, e alguém deixará de sofrer por causa de seu silêncio. Nestas estradas de tantos rostos desconhecidos é sempre bom que deixemos um espaço reservado para a calma. Preconceitos são filhos de nossos olhares apressados. O melhor é ir devagar.Que cada um cuide do que vê. Que cada um cuide do que diz. A razão é simples: o Reino de Deus pode começar ou terminar, na palavra que que escolhemos dizer.É simples...
Padre Fábio de Melo

domingo, 21 de junho de 2009

Matou-lhe


MATOU-LHE
de modo cruel, ensinou-lhe o que jamais deveria
que não há ouro no fim do arco íris
que no final, nem sempre tudo dá certo
ao confundir-lhe, quanto ao significado do vocábulo "amigo", matou-lhe.
MATOU-LHE
quando mostrou-lhe que nunca soube o chão onde pisava
transformando em pesadelos, os seus sonhos
tirando de si o que tinha de melhor e mais humano
devolvendo-lhe em troca, a solidão
mostrando que sua luta era por algo fictício, matou-lhe.
MAS...
como disse certa vez, alguém especial
"ainda há jardim molhado..."
e "os olhos de menino(a) que não viram o que fiz por ti..."
HÁ DE RENASCER!
Sim! há de renascer um outro dia
pois seus espírito e essência eram imortais
irá, pois, renascer! Talvez não aqui, nem lá
talvez não com a mesma forma, cor, sabor
mas renascerá, mesmo que noutra vida, noutro universo...

sábado, 20 de junho de 2009

Colocar-se no lugar do próximo

Conforme prometido, irei colocar aqui mais uma das histórias do presidente americano Abrahan Lonconl, que pode nos dar uma ilustração de um das tarefas mais difíceis para a humanidade cumprir: colocar-se no lugar do próximo.
Em uma das batalhas durante a guerra civil que assolava a nação americana, uma delas pode nos trazer uma lição em especial. A batalha de Gettysburg. Fora uma batalha sangrenta que durou cerca de três dias, na quarta noite porém as tropas do General Lee, que faziam oposição à União, optaram por retirar-se da batalha e marcharam devolta ao sul, enquanto nuvens de tempestade rasgavam o céu espalhando chuvas e enchentes por toda aquela região. No caminho dessa fulga, Lee e seus comandados encontram um enorme rio transbordante na cidade de Potomac, parecia o fim pois enquanto as chuva não cessase, ficaria quase que impossível dar continuidade à fulga, o exército de revoltosos estaria naquela situação no que poderíamso chamar de "beco sem saída".
De posse da seguinte informação, o que fez o presidente? Aquilo que qualquer um de nós faria no seu lugar! Ordenou para o seu general Meade que aproveitasse a oportunidade única para capturar aquilo que sobrou do exército de Lee, seria o fim dos revoltosos e como consequência o fim da própria guerra. As tropas de Lee, estavam ali, acoadas, sem ter para onde fugir até que a tempestade terminasse. O general de Linconl, fez exatamente o contrário do que pediu o presidente. Ao invés de atacar imediatamente o já fragilizado exército de Lee, Meade reuniu o conselho de guerra para decidir se tal ataque às tropas que se refigiavam à margem do rio seria necessária. Até que o conselho se reunisse, e chegasse a uma decisão prática, as chuvas cessaram, o nível do rio baixou, e as tropas do General Lee poderam ir embora e fugir para o sul como pretendiam.
O presidente americano de fato ficara irritado. E quem no seu lugar não ficaria? Por pura burocracia fora convocado o conseljo de guerra para tomar uma decisão que se fosse colocada em prática ali, naquele momento, talvez significasse o fim da guerra e a prisão dos revoltosos.
Com a desobediência de Meade, Linconl chegou a escrever uma carta pública repugnando tal atitude do General, pode não cumprir uma ordem direta do presidente.
Tal carta porém, nunca chegou a ser publicada.
A batalha de Gettysburg havia sido uma das mais sangrentas da história daquela guerra. Uma batalha que durou três dias, de horror, de pesadelo! E Linconl estava ali, na segurança da Casa Branca, enquanto os generais e seus soldados não conseguiam dormir à noite ainda ouvindo os gritos de dores e horrrores que aconteceram naqueles dias. Pensando dessa forma, Liconl achou até natural que o general Meade não tivesse tanta ânsia em atacar e reviver durante ainda mais tempo as dolorosas lembranças daquela batalha.
Eis a tarefa mais difícil para qualquer humano: Colocar-se verdadeiramente no lugar do seu semelhante...

terça-feira, 16 de junho de 2009

A importância de expressar-se


Sempre gostei de ler um pouco sobre a história de algumas guerras. Besbilhotando algumas revistas velhas pude ler um pouquinho sobre a Guerra Civil que ocorreu lá pelas bandas de 1800 e uns quebrados, nos Estados Unidos da América. Estados sulistas e nortistas duelaram numa luta que chegava também a envolver a questão da abolição da escravatura.
Mas não era exatamente sobre isso que eu queria escrever, mas sim, sobre o quão importante é a atividade do desabafo, a atividade de simplesmente expressar-se.
Abraham Liconl (nem sei se é assim que se escreve) era o então presidente daquela nação. Com a demora do término da guerra, o presidente já se encontrara literalmente esgotado, não fisicamente como também mentalmente. Era um período de difíceis decisões, pressões de todos os lados e Licoln precisava conseguir de algum modo a solução para tal conflito sem prejudicar ainda mais o país. Ambos os lados o pressionavam pela assinatura ou não da abolição, de acordo com o interesse de cada. Ao refurgiar-se na Casa Branca durante seu momento de "desespero mental", o Chefe da Nação pediu que um mordomo, que servia um café sentasse e ficasse ali por alguns instantes. O Mordomo pouco entendia de política, de relações humanas, nem da natureza humana, mas atendendo a "ordem" de um "chefe", ali sentou-se e simplesmente pôs-se a ouvir os desabafos e as histórias, e angústias do então presidente americano. O empregado chegou a ficar com Lincoln naquela sala por cerca de três horas, mas após a saída do mordomo o presidente estava um pouco mais leve, e após uma série de medidas posteriores pode então solucionar o conflito, e alguns probleminhas a mais pelos quais passava a nação.
Teria o mordomo dado um super conselho que ajudou Lincoln naquela situação? Será que o Mordomo era um excelente conhecedor de política e ajudou Linconl com alguma idéia alternativa?
Lógico que isso era possível, mas no meu modo realista de ver, um pouco improvável. Para mim, o simples ato de sentar-se e mostrar-se disposto a ouvir as angústias e pressões pelas quais passavam o presidente, é que de fato o ajudara na resolução de alguns problemas. Ele era letrado em política, aliás não se chega à toa ao comando de uma nação. Naquele dia, Linconl não queria nenhuma ajuda mágica, ele não queria nenhum conselho que acabasse com aquilo instantaneamente. Não! Ele sabia que uma solução mágica era impossível!
Tudo que ele queria, e precisava, era apenas de alguém que de algum modo mostrar-se disposto com sinceridade, e realmente interessado em suas angústias.
Transportando isso para os dias de hoje, fico me perguntando quantas vezes deixei algum amigo "de lado", por não ter tempo para ouví-lo, por se preocupar em primeiro em resolver a minha vida e minha situação. Hoje eu percebeo que não era nem necessário que eu resolvesse os problemas do meu amigo, nem era necessário que eu achasse uma soluçãomágica que resolvesse tudo naquele momento. Tudo que precisamos, na verdade é simplesmente nos transformarmos no mordomo de Lincoln, e assim como ele, saber ouvir alguém com o real interesse de ajudá-lo em seu desabafo. Desabafo, que por si só trás a paz de espírito necessária para se criar dissernimento nas tomadas de decisões.
Hoje sou eu quem talvez esteja vivendo o outro lado da moeda, sentindo uma necessidade enorme de conversar algo com alguém que eu queria muito tivesse vontade de ouvir-me, percebo até que o próprio nascimento desse blog tenha sido uma alternativa minha para isto.
Breve, postarei aqui (depois) uma segunda história sobre Linconl na época da guerra, que talvez ajude muita gente a melhorar o mundo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

abre o olho, levanta e luta!


"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida..."
( Bob Marley)

Mais um convocado...

Apesar de algumas situações um pouco conturbadas na noite de hoje, agora a pouco pude receber uma notícia esperançosa. Trata-se de mais uma convocação para o Banco do Brasil. Com a convocação deste candidato, agora restam apenas mais 16 convocados até chegar o meu nome, vale lembrar que o concurso tem validade até setembro de 2011, esse é o prazo para que chegue até meu nome.
Não é lá grande coisa, no que diz respeito ao salário, mas com certeza vai ajudar e muito a organizar a minha vida e por em prática alguns planos, viajar pelo menos uma vez no ano para um lugar legal... e de quebra poder me livrar um pouco do stress que é trabalhar naquele Detran-SE.
É isso pessoal, um forte abraço!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Freguês tem sempre razão


7 jogos, 3 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota. Esse é o retrospecto do meu Sergipe nos clássicos contra o Confiança no ano de 2009. Ontem pude finalmente matar a saudade de minha segunda casa (o Batistão), depois daquela noite fatídica de quarta feira onde perdemos o título para o nosso rival. A chuva afastou um pouco o público, mas a causa também era nobre: toda a renda da partida seria revertida para a APAE, que no último mês havia fechado as portas por conta da falta de recursos para continuar suas atividades aqui no nosso Estado.


Dentro de campo, joguinho mais ou menos onde vencemos as dragonetes por 2 a 1. O primeiro gol marcado foi contra, de Valdson, e o segundo numa cabeçada de Mateus.
O recado que deixo para elas (elas sabem quem são) é que com esse time de vocês, não dá pra chegar a lugar algum, ainda não conseguiram vencer ninguém desde a final do Estadual.
No mais: o Freguês tem sempre razão, e.... CHUPA QUE É DE UVA!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Poder do diálogo

O diálogo no relacionamento é como a respiração é para a vida. O relacionamento tende ao fracasso quando as linhas de comunicação não estão abertas. Quando existe diálogo o relacionamento supera qualquer coisa.
Não deixe que as coisas se acumulem. Alguns casais passam o tempo todo discutindo a relação e não sabem deixar de lado os problemas e se divertir. Muitas vezes o melhor remédio é simplesmente curtir a companhia um do outro. O inverso disso é deixar que as coisas se acumulem dentro de nós, causando uma espécie de “erupção vulcânica”. Aí, sim, é difícil conter a catástrofe.
No tema diálogo entra também o respeito às diferenças de opiniões. Nem sempre no relacionamento concordamos com as opiniões do outro, mas devemos sempre chegar a um consenso através do diálogo. Cada pessoa pensa de uma forma; aliás, seria muito chato num relacionamento se isso não ocorresse. Devemos nos lembrar das características individuais de cada um. Que não somos cópias um do outro, mas sim seres únicos e individualizados; assim, nunca haverá um perdedor e um ganhador, mas uma situação em que ambos saem ganhando, culminando em um acordo de renúncias recíprocas.
É imprescindível aprender a ouvir o parceiro antes de colocarmos nossas próprias opiniões e pensamentos sobre o que estivermos tratando. O ato de ouvir está intimamente relacionado com o cuidado e respeito que você tem pelo seu parceiro.
Uma outra situação é quando não sabemos quando falar e quando calar. Deixar de falar algo para não magoar é uma atitude nobre que, às vezes, pode ser apropriada. Quase sempre, quanto hesitamos em nos expressar, acabamos criando distanciamento e mágoa. Mas, quando de uma forma respeitosa, imparcial e terna, nos abrimos com nosso parceiro, não há perigo de o magoarmos. Para amenizar a reação do parceiro diante do que você tem a dizer, primeiro faça alguns comentários agradáveis e só faça críticas quando for realmente necessário e ele estiver disposto a ouvi-las. É melhor ficar calado caso essas críticas gerem desentendimentos. Muitas vezes as pessoas expressam sua opinião mais para agradar a si mesmas do que para ajudar o parceiro. Investigue com cuidado suas motivações.
Dialogar é compartilhar!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A Noite dos Vampiros...






Em plena uma madrugada de quinta para a sexta feira, dia de semana, em quanto a cidade dormia esperançosa para a chegada do último dia de trabalho da semana, quatro loucos filosofavam movidos a alcool as três da manhã na grama da treze de julho. É assim que acontecem meus encontros com amigos, algo meio louco não só pela maneira como ocorreu mas também pelo horário escolhido. Verdadeiros Vampiros na noite da bela treze de julho.
Isso me fez lembrar de outras épocas onde a noite era uma mata virgem pronta para ser desbravada...
Não estava de férias ainda no trabalho, mas nem pensei duas vezes em participar deste programa ao me dar conta do quanto importante seria rever aquelas companhias que tanto foram importantes em fases de minha vida. Ao meu lado, Eddi, a representante feminina da turma que estava lá para rir mais que tudo de minhas filosofias e prezepadas na avenida dos burgueses, o guerreiro André, outro grande amigo que me conhece como ninguém e o parceiro Clayton, um brother que mora em São Paulo e vem aqui a Aracaju uma vez ao ano, e que viajou de volta a Terra da Garoa na última segunda feira.
É bom, voltar a sentir que as melhores, mais saborosas coisas da vida sempre nascem de loucuras, e pensanmentos insanos...
Um forte abraço aos meus amigos!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma pequena aventura de um Domingo.









Quem me conhece, e teve a oportunidade de conviver comigo pelo menos durante uma semana, já pode perceber o quanto sou apaixonado pela natureza: Sol, rio, mato, trilha, estrada de chão são coisas que sempre me fizeram ter um orgasmo mental. Aos 8, ou 9 anos de idade sempre insisti para que meu pai me levasse as pescarias de fim de semana, às vezes, ele até passava a noite praticando a pesca esportiva junto com alguns de meus tios no Rio Sergipe, mas eu nunca pude passar uma noite em um desses acampamentos pela pouca idade e perigo do local onde eles iam.

Com apenas 12 anos decidi desbravar a mata do agreste sozinho, aliás, sozinho não: Acompanhado com minha irmã que deveria ter seus 8 anos de idade. Com uma mochila e duas garrafinhas de água subimos a serra do Besouro, em Nossa Senhora das Dores, deixando todos em casa à nossa procura. Hoje, começo a rir por dentro quando me lembro da situação e de nossa inocência em sequer imaginar por quais perigos nós passamos naquele dia.
Bom, um belo dia ouvi alguém falar de um local no litoral sergipano chamado Lagoa Redonda. Nunca tive lá, nem sequer fazia idéia de por onde começar, mas, com um pouco de espírito aventureiro, acompanhado de uma namorada e amigos loucos, imprimi um mapa rodoviário na internet e decidi: Vou dar uma olhada lá naquela porra!
Confesso que não foi tão simples encontrar este lugar, que fica logo após Pirambu. Boa parte do caminho percorrido foi por uma estrada de chão, de péssima qualidade diga-se de passagem; buracos à torta e à direita, para dar e vender. Mas como "quem tem boca vai a roma" (e com um mapinha de internet no bolso melhor ainda) conseguimos encontrar o local.
Pra quem assim como eu, curte camping, natureza, rios e aventura, aconselho a dar uma conferida neste local. Não é tão popular, pela dificuldade de acesso ao lugar, ele não é tão cheio de turistas como outros pontos turísticos mais conhecidos. O que para mim é ótimo pois preserva a calma e a tranquilidade da aventura.

Quem quiser dar uma conferida nas fotos pode acessar:

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=12235660091855304587&aid=1243875402

Um abraço!





sexta-feira, 29 de maio de 2009

Dinheiro bem aplicado...



Realmente é animador o rumo que toma a humanidade. Digo isso após receber um email de um amigo da faculdade que não vejo a um bom tempo. Nele pude ver algumas fotos de um carro comprado há poucos dias por um Sheik árabe. Trata-se de um Mercedes, mas não um Mercedes qualquer! O "carango" do nosso modesto Sheik é todo a ouro. Porém já era de se esperar que mais cedo ou mais tarde essa turma do petróleo aprontasse algo do tipo. Ter dinheiro e não ter com o que gastar é para eles uma tarefa muito difícil que requer um grande e profundo tempo de reflexão. Já vi de tudo: há pouco tempo contruíram uma ilha artificial no mar (distante 15 km da costa), o detalhe é que a ilha tinha um formato de uma palmeira! Agora imaginem comigo, como nós humanos mortais iríamos conseguir sobreviver em um mundo onde não houvesse uma ilha em formato de palmeira no meio do mar? Seria sem dúvidas impossível! devemos agradecer e muito aos nossos amigos Sheiks e seus petrodólares... Enquanto isso, um pequeno giro no mundo podemos chegar na Nigéria e observar a luta que é para uma empresa produzir uma substância feita com pasta de amendoim que é distribuída para crianças no combate à desnutrição.
Ah sim! já ia esquecendo! Esse meu post é sobre o modesto carro de ouro. Pois bem, só a título de curiosidade finalizo com alguns dados sobre o brinquedinho:

Preço: US$ 8.500.000,00
Se este veículo circulasse no Brasil, o dono teria que pagar anualmente algo em torno de 1 milhão de reais somente de IPVA.
Conclusão: Coitadas das criancinhas da Nigéria!

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Milagre!


"Fazei tudo sem murmurações nem contendas." Filipenses 2. 14

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Uma rolha dentro de uma garrafa...



Uma rolha dentro da garrafa! Foi tudo que sobrou de um reencontro muito louco de amigos! Aliás, as coisas mais saborosas e deliciosas da vida sempre nascem de momentos espontâneos, insanos. Pra que ligar com dois, ou três dias de antecedência para marcar alguma coisa? combinar se vai ao cinema ou à praia? Sendo que o momentismo (palavra que eu inventei agora) é que dá todo todo o caráter saboroso de uma boa diversão?

E, como não relembrar os momentos insanos vividos ao lado dessas pessoas que mesmo a vida afastando de nós por algum motivo, ainda posso chamá-las de amigos, fiéis...

Como não relembrar das bebedeiras na sementeira, regadas a vodka com coca cola, a volta para a casa cambaleando pela treze de julho, pertubando a pobre vida dos porteiros dos prédios burgueses? Como não reelembrar do campeonato oficial de porrinha, promovido pela Federação Sergipana de Porrinha?

Bons momentos, boas lembranças, que voltaram à tona da maneira mais insana possível: Chuva, Quinta do Morgado, Amigos... findando em diversão!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Pesadelo

Em Plena Cruz estava escrito
aqui jaz uma alma ceifada
todos ao redor do túmulo oravam
por que será que foi levada?

uns diziam que era loucura
outros diziam que era moléstia
mas na lei da verdade
nada mais o interessa

e só uma pobre de uma parede
fora testemunha de toda a verdade
no chão, uma poça de sangue...
tamanha obscuridade!

e antes de partir, escrito a sangue deixou
idolatremos a liberdade...
repudiemos a humilhação...