domingo, 21 de junho de 2009

Matou-lhe


MATOU-LHE
de modo cruel, ensinou-lhe o que jamais deveria
que não há ouro no fim do arco íris
que no final, nem sempre tudo dá certo
ao confundir-lhe, quanto ao significado do vocábulo "amigo", matou-lhe.
MATOU-LHE
quando mostrou-lhe que nunca soube o chão onde pisava
transformando em pesadelos, os seus sonhos
tirando de si o que tinha de melhor e mais humano
devolvendo-lhe em troca, a solidão
mostrando que sua luta era por algo fictício, matou-lhe.
MAS...
como disse certa vez, alguém especial
"ainda há jardim molhado..."
e "os olhos de menino(a) que não viram o que fiz por ti..."
HÁ DE RENASCER!
Sim! há de renascer um outro dia
pois seus espírito e essência eram imortais
irá, pois, renascer! Talvez não aqui, nem lá
talvez não com a mesma forma, cor, sabor
mas renascerá, mesmo que noutra vida, noutro universo...

sábado, 20 de junho de 2009

Colocar-se no lugar do próximo

Conforme prometido, irei colocar aqui mais uma das histórias do presidente americano Abrahan Lonconl, que pode nos dar uma ilustração de um das tarefas mais difíceis para a humanidade cumprir: colocar-se no lugar do próximo.
Em uma das batalhas durante a guerra civil que assolava a nação americana, uma delas pode nos trazer uma lição em especial. A batalha de Gettysburg. Fora uma batalha sangrenta que durou cerca de três dias, na quarta noite porém as tropas do General Lee, que faziam oposição à União, optaram por retirar-se da batalha e marcharam devolta ao sul, enquanto nuvens de tempestade rasgavam o céu espalhando chuvas e enchentes por toda aquela região. No caminho dessa fulga, Lee e seus comandados encontram um enorme rio transbordante na cidade de Potomac, parecia o fim pois enquanto as chuva não cessase, ficaria quase que impossível dar continuidade à fulga, o exército de revoltosos estaria naquela situação no que poderíamso chamar de "beco sem saída".
De posse da seguinte informação, o que fez o presidente? Aquilo que qualquer um de nós faria no seu lugar! Ordenou para o seu general Meade que aproveitasse a oportunidade única para capturar aquilo que sobrou do exército de Lee, seria o fim dos revoltosos e como consequência o fim da própria guerra. As tropas de Lee, estavam ali, acoadas, sem ter para onde fugir até que a tempestade terminasse. O general de Linconl, fez exatamente o contrário do que pediu o presidente. Ao invés de atacar imediatamente o já fragilizado exército de Lee, Meade reuniu o conselho de guerra para decidir se tal ataque às tropas que se refigiavam à margem do rio seria necessária. Até que o conselho se reunisse, e chegasse a uma decisão prática, as chuvas cessaram, o nível do rio baixou, e as tropas do General Lee poderam ir embora e fugir para o sul como pretendiam.
O presidente americano de fato ficara irritado. E quem no seu lugar não ficaria? Por pura burocracia fora convocado o conseljo de guerra para tomar uma decisão que se fosse colocada em prática ali, naquele momento, talvez significasse o fim da guerra e a prisão dos revoltosos.
Com a desobediência de Meade, Linconl chegou a escrever uma carta pública repugnando tal atitude do General, pode não cumprir uma ordem direta do presidente.
Tal carta porém, nunca chegou a ser publicada.
A batalha de Gettysburg havia sido uma das mais sangrentas da história daquela guerra. Uma batalha que durou três dias, de horror, de pesadelo! E Linconl estava ali, na segurança da Casa Branca, enquanto os generais e seus soldados não conseguiam dormir à noite ainda ouvindo os gritos de dores e horrrores que aconteceram naqueles dias. Pensando dessa forma, Liconl achou até natural que o general Meade não tivesse tanta ânsia em atacar e reviver durante ainda mais tempo as dolorosas lembranças daquela batalha.
Eis a tarefa mais difícil para qualquer humano: Colocar-se verdadeiramente no lugar do seu semelhante...

terça-feira, 16 de junho de 2009

A importância de expressar-se


Sempre gostei de ler um pouco sobre a história de algumas guerras. Besbilhotando algumas revistas velhas pude ler um pouquinho sobre a Guerra Civil que ocorreu lá pelas bandas de 1800 e uns quebrados, nos Estados Unidos da América. Estados sulistas e nortistas duelaram numa luta que chegava também a envolver a questão da abolição da escravatura.
Mas não era exatamente sobre isso que eu queria escrever, mas sim, sobre o quão importante é a atividade do desabafo, a atividade de simplesmente expressar-se.
Abraham Liconl (nem sei se é assim que se escreve) era o então presidente daquela nação. Com a demora do término da guerra, o presidente já se encontrara literalmente esgotado, não fisicamente como também mentalmente. Era um período de difíceis decisões, pressões de todos os lados e Licoln precisava conseguir de algum modo a solução para tal conflito sem prejudicar ainda mais o país. Ambos os lados o pressionavam pela assinatura ou não da abolição, de acordo com o interesse de cada. Ao refurgiar-se na Casa Branca durante seu momento de "desespero mental", o Chefe da Nação pediu que um mordomo, que servia um café sentasse e ficasse ali por alguns instantes. O Mordomo pouco entendia de política, de relações humanas, nem da natureza humana, mas atendendo a "ordem" de um "chefe", ali sentou-se e simplesmente pôs-se a ouvir os desabafos e as histórias, e angústias do então presidente americano. O empregado chegou a ficar com Lincoln naquela sala por cerca de três horas, mas após a saída do mordomo o presidente estava um pouco mais leve, e após uma série de medidas posteriores pode então solucionar o conflito, e alguns probleminhas a mais pelos quais passava a nação.
Teria o mordomo dado um super conselho que ajudou Lincoln naquela situação? Será que o Mordomo era um excelente conhecedor de política e ajudou Linconl com alguma idéia alternativa?
Lógico que isso era possível, mas no meu modo realista de ver, um pouco improvável. Para mim, o simples ato de sentar-se e mostrar-se disposto a ouvir as angústias e pressões pelas quais passavam o presidente, é que de fato o ajudara na resolução de alguns problemas. Ele era letrado em política, aliás não se chega à toa ao comando de uma nação. Naquele dia, Linconl não queria nenhuma ajuda mágica, ele não queria nenhum conselho que acabasse com aquilo instantaneamente. Não! Ele sabia que uma solução mágica era impossível!
Tudo que ele queria, e precisava, era apenas de alguém que de algum modo mostrar-se disposto com sinceridade, e realmente interessado em suas angústias.
Transportando isso para os dias de hoje, fico me perguntando quantas vezes deixei algum amigo "de lado", por não ter tempo para ouví-lo, por se preocupar em primeiro em resolver a minha vida e minha situação. Hoje eu percebeo que não era nem necessário que eu resolvesse os problemas do meu amigo, nem era necessário que eu achasse uma soluçãomágica que resolvesse tudo naquele momento. Tudo que precisamos, na verdade é simplesmente nos transformarmos no mordomo de Lincoln, e assim como ele, saber ouvir alguém com o real interesse de ajudá-lo em seu desabafo. Desabafo, que por si só trás a paz de espírito necessária para se criar dissernimento nas tomadas de decisões.
Hoje sou eu quem talvez esteja vivendo o outro lado da moeda, sentindo uma necessidade enorme de conversar algo com alguém que eu queria muito tivesse vontade de ouvir-me, percebo até que o próprio nascimento desse blog tenha sido uma alternativa minha para isto.
Breve, postarei aqui (depois) uma segunda história sobre Linconl na época da guerra, que talvez ajude muita gente a melhorar o mundo.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

abre o olho, levanta e luta!


"É melhor atirar-se à luta em busca de dias melhores, mesmo correndo o risco de perder tudo, do que permanecer estático, como os pobres de espírito, que não lutam, mas também não vencem, que não conhecem a dor da derrota, nem a glória de ressurgir dos escombros. Esses pobres de espírito, ao final de sua jornada na Terra não agradecem a Deus por terem vivido, mas desculpam-se perante Ele, por terem apenas passado pela vida..."
( Bob Marley)

Mais um convocado...

Apesar de algumas situações um pouco conturbadas na noite de hoje, agora a pouco pude receber uma notícia esperançosa. Trata-se de mais uma convocação para o Banco do Brasil. Com a convocação deste candidato, agora restam apenas mais 16 convocados até chegar o meu nome, vale lembrar que o concurso tem validade até setembro de 2011, esse é o prazo para que chegue até meu nome.
Não é lá grande coisa, no que diz respeito ao salário, mas com certeza vai ajudar e muito a organizar a minha vida e por em prática alguns planos, viajar pelo menos uma vez no ano para um lugar legal... e de quebra poder me livrar um pouco do stress que é trabalhar naquele Detran-SE.
É isso pessoal, um forte abraço!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Freguês tem sempre razão


7 jogos, 3 vitórias, 3 empates e apenas uma derrota. Esse é o retrospecto do meu Sergipe nos clássicos contra o Confiança no ano de 2009. Ontem pude finalmente matar a saudade de minha segunda casa (o Batistão), depois daquela noite fatídica de quarta feira onde perdemos o título para o nosso rival. A chuva afastou um pouco o público, mas a causa também era nobre: toda a renda da partida seria revertida para a APAE, que no último mês havia fechado as portas por conta da falta de recursos para continuar suas atividades aqui no nosso Estado.


Dentro de campo, joguinho mais ou menos onde vencemos as dragonetes por 2 a 1. O primeiro gol marcado foi contra, de Valdson, e o segundo numa cabeçada de Mateus.
O recado que deixo para elas (elas sabem quem são) é que com esse time de vocês, não dá pra chegar a lugar algum, ainda não conseguiram vencer ninguém desde a final do Estadual.
No mais: o Freguês tem sempre razão, e.... CHUPA QUE É DE UVA!

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Poder do diálogo

O diálogo no relacionamento é como a respiração é para a vida. O relacionamento tende ao fracasso quando as linhas de comunicação não estão abertas. Quando existe diálogo o relacionamento supera qualquer coisa.
Não deixe que as coisas se acumulem. Alguns casais passam o tempo todo discutindo a relação e não sabem deixar de lado os problemas e se divertir. Muitas vezes o melhor remédio é simplesmente curtir a companhia um do outro. O inverso disso é deixar que as coisas se acumulem dentro de nós, causando uma espécie de “erupção vulcânica”. Aí, sim, é difícil conter a catástrofe.
No tema diálogo entra também o respeito às diferenças de opiniões. Nem sempre no relacionamento concordamos com as opiniões do outro, mas devemos sempre chegar a um consenso através do diálogo. Cada pessoa pensa de uma forma; aliás, seria muito chato num relacionamento se isso não ocorresse. Devemos nos lembrar das características individuais de cada um. Que não somos cópias um do outro, mas sim seres únicos e individualizados; assim, nunca haverá um perdedor e um ganhador, mas uma situação em que ambos saem ganhando, culminando em um acordo de renúncias recíprocas.
É imprescindível aprender a ouvir o parceiro antes de colocarmos nossas próprias opiniões e pensamentos sobre o que estivermos tratando. O ato de ouvir está intimamente relacionado com o cuidado e respeito que você tem pelo seu parceiro.
Uma outra situação é quando não sabemos quando falar e quando calar. Deixar de falar algo para não magoar é uma atitude nobre que, às vezes, pode ser apropriada. Quase sempre, quanto hesitamos em nos expressar, acabamos criando distanciamento e mágoa. Mas, quando de uma forma respeitosa, imparcial e terna, nos abrimos com nosso parceiro, não há perigo de o magoarmos. Para amenizar a reação do parceiro diante do que você tem a dizer, primeiro faça alguns comentários agradáveis e só faça críticas quando for realmente necessário e ele estiver disposto a ouvi-las. É melhor ficar calado caso essas críticas gerem desentendimentos. Muitas vezes as pessoas expressam sua opinião mais para agradar a si mesmas do que para ajudar o parceiro. Investigue com cuidado suas motivações.
Dialogar é compartilhar!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

A Noite dos Vampiros...






Em plena uma madrugada de quinta para a sexta feira, dia de semana, em quanto a cidade dormia esperançosa para a chegada do último dia de trabalho da semana, quatro loucos filosofavam movidos a alcool as três da manhã na grama da treze de julho. É assim que acontecem meus encontros com amigos, algo meio louco não só pela maneira como ocorreu mas também pelo horário escolhido. Verdadeiros Vampiros na noite da bela treze de julho.
Isso me fez lembrar de outras épocas onde a noite era uma mata virgem pronta para ser desbravada...
Não estava de férias ainda no trabalho, mas nem pensei duas vezes em participar deste programa ao me dar conta do quanto importante seria rever aquelas companhias que tanto foram importantes em fases de minha vida. Ao meu lado, Eddi, a representante feminina da turma que estava lá para rir mais que tudo de minhas filosofias e prezepadas na avenida dos burgueses, o guerreiro André, outro grande amigo que me conhece como ninguém e o parceiro Clayton, um brother que mora em São Paulo e vem aqui a Aracaju uma vez ao ano, e que viajou de volta a Terra da Garoa na última segunda feira.
É bom, voltar a sentir que as melhores, mais saborosas coisas da vida sempre nascem de loucuras, e pensanmentos insanos...
Um forte abraço aos meus amigos!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Uma pequena aventura de um Domingo.









Quem me conhece, e teve a oportunidade de conviver comigo pelo menos durante uma semana, já pode perceber o quanto sou apaixonado pela natureza: Sol, rio, mato, trilha, estrada de chão são coisas que sempre me fizeram ter um orgasmo mental. Aos 8, ou 9 anos de idade sempre insisti para que meu pai me levasse as pescarias de fim de semana, às vezes, ele até passava a noite praticando a pesca esportiva junto com alguns de meus tios no Rio Sergipe, mas eu nunca pude passar uma noite em um desses acampamentos pela pouca idade e perigo do local onde eles iam.

Com apenas 12 anos decidi desbravar a mata do agreste sozinho, aliás, sozinho não: Acompanhado com minha irmã que deveria ter seus 8 anos de idade. Com uma mochila e duas garrafinhas de água subimos a serra do Besouro, em Nossa Senhora das Dores, deixando todos em casa à nossa procura. Hoje, começo a rir por dentro quando me lembro da situação e de nossa inocência em sequer imaginar por quais perigos nós passamos naquele dia.
Bom, um belo dia ouvi alguém falar de um local no litoral sergipano chamado Lagoa Redonda. Nunca tive lá, nem sequer fazia idéia de por onde começar, mas, com um pouco de espírito aventureiro, acompanhado de uma namorada e amigos loucos, imprimi um mapa rodoviário na internet e decidi: Vou dar uma olhada lá naquela porra!
Confesso que não foi tão simples encontrar este lugar, que fica logo após Pirambu. Boa parte do caminho percorrido foi por uma estrada de chão, de péssima qualidade diga-se de passagem; buracos à torta e à direita, para dar e vender. Mas como "quem tem boca vai a roma" (e com um mapinha de internet no bolso melhor ainda) conseguimos encontrar o local.
Pra quem assim como eu, curte camping, natureza, rios e aventura, aconselho a dar uma conferida neste local. Não é tão popular, pela dificuldade de acesso ao lugar, ele não é tão cheio de turistas como outros pontos turísticos mais conhecidos. O que para mim é ótimo pois preserva a calma e a tranquilidade da aventura.

Quem quiser dar uma conferida nas fotos pode acessar:

http://www.orkut.com.br/Main#Album.aspx?uid=12235660091855304587&aid=1243875402

Um abraço!